No dia 16 de setembro de 2022, aconteceu o Fórum Permanente “Morte Encefálica, manutenção do potencial doador e entrevista familiar: capacitar para avançar”, organizado por Profa. Dra. Rafaela Batista dos Santos Pedrosa, Dr. Luiz Antônio da Costa Sardinha, Dr. Helder José Lessa Zambelli, Enfa. Maria Valéria Omena Athayde, Enf. Ms. Klênio de Oliveira Bonfim, Enfa. Luciana Aparecida dos Santos, Enfa. Paula Pereira Bispo e Enfa. Julieth Lage, numa parceria da Faculdade de Enfermagem da UNICAMP e da Organização de Procura de Órgãos da UNICAMP.
O evento, que contou com a participação de mais de 400 pessoas, promoveu um debate entre especialistas sobre as etapas do processo de diagnóstico da morte encefálica, processo de doação de órgãos e sugestões de reorganização do ambiente de trabalho com definição dos papéis de cada profissional de saúde.
O transplante de órgãos e tecidos consiste no tratamento final de muitos pacientes com falência de órgãos em estágio final, entretanto, há uma limitação para a expansão desta terapia pois há uma disparidade entre a oferta e a demanda. Em 2019, 153.863 transplantes de órgãos foram realizados em todo o mundo, o que representa menos de 10% do total das necessidades.
No Brasil, estas discrepâncias estão associadas às falhas nos processos de reconhecimento da ME, de abordagem familiar e de manutenção clínica do potencial doador (PD) e isso tem mobilizado autoridades para minimizar esta diferença. Desta forma, é fundamental a formação e treinamento prático das equipes de saúde para que se proporcione o mínimo de homogeneidade na manutenção do PD, impactando diretamente na oferta órgãos, à diminuição de perda de doadores por colapso cardiovascular e ao aumento da sobrevida pós-transplante.
A Faculdade de Enfermagem parabeniza todos os organizadores do evento, em especial a docente Profa. Dra. Rafaela Batista dos Santos Pedrosa, por todo o conhecimento transmitido, bem como pela abordagem de extrema importância no tema abordado.